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domingo, 19 de agosto de 2012

Contato - por Marvin



Romance
434 páginas
Carl Sagan
Tradução de Donaldson M. Garschagen
São Paulo: Companhia das Letras, 2008

A Doutora Ellie Arroway sempre foi uma pessoa em busca de verdades, de algo mais. Seus problemas com a perda do pai, a dificuldade em aceitar um padrasto e a doença da mãe fizeram dela uma pessoa sozinha, mas sua inteligência e persistência levaram-na ao cargo de diretora do Argus, um grande projeto de radioastronomia. Os computadores do Argus controlavam radiotelescópios que varriam os céus à procura de sinais de vida em outros planetas, até que um dia captaram uma mensagem, um código numérico emitido de uma estrela que ficava distante da Terra 26 anos luz. Havia uma mensagem escondida neste código, e Ellie e sua equipe começaram um ininterrupto trabalho de decifração. Cientistas de vários países uniram-se na esperança de ser esta a primeira comunicação real com seres inteligentes de outros planetas. A mensagem era na realidade um convite. E enfrentando as críticas de fanáticos religiosos e a oposição de agências governamentais, a equipe de Ellie decide aceitar o convite. Não sabiam eles que ao aceitarem este convite estariam dando início a uma profunda transformação em suas vidas.

“Olhar para as estrelas sempre me faz sonhar, com a mesma simplicidade com que sonho ao contemplar os pontinhos negros que representam vilas e cidades num mapa. Por que, eu me pergunto, os pontinhos brilhantes do céu não poderiam ser tão acessíveis como os pontinhos negros no mapa da França?” (Vincent van Gogh)

O Poderoso Chefão - por Marvin



655 páginas
Mario Puzo
Tradução de Carlos Nayfeld
8ª edição. Rio de janeiro. 
BestBolso. Grupo Editorial Record. 
2011

“Se por infelicidade um homem honesto como você fizesse inimigos, eles se tornariam meus inimigos- ... – e então, acredite em mim, eles teriam medo de você.”
Essa frase define bem a personalidade de Vito Corleone, o padrinho, o poderoso chefão, o homem que apesar de ser o chefe do crime organizado, conquista a confiança, a amizade e o respeito de seus protegidos. O personagem criado por Mario Puzo, o menino que teve o pai assassinado pela máfia na Sicília, e fugiu para a América e cresceu sozinho. Aprendeu o poder da negociação, e aprendeu a conquistar a amizade de seus subordinados. Era excelente pai e marido, homem justo, que protegia sua família e a mantinha como prioridade, criou um império, e lutou para que Michael Corleone, seu filho, não precisasse fazer parte do seu mundo, o mundo da Máfia. Mas Don Corleone se tornou um alvo, a guerra entre as cinco famílias italianas mais poderosas da América estava para começar, e ele não sabia que seu filho Michael seria o líder que manteria seu império em pé.

domingo, 11 de março de 2012

Assassin’s Creed Renascença - por Marvin


Oliver Bowden; tradução de Ana Carolina Mesquita. – 8ª ed. – Rio de Janeiro: Galera Record, 2011. 375p. ISBN 978-85-01-09133-8

Ezio vivia uma vida normal como a de qualquer adolescente italiano do século XV. Amigos, uma garota, gangs de rua e brigas com os Pazzi, inimigos de sua família. Seu pai, um poderoso banqueiro florentino, quer deixa-lo como seu sucessor mas Ezio não se sente seguro. Por trás desta aparente vida segura e tranquila há muita coisa que Ezio desconhece. E quando seu pai e seus irmãos são condenados num julgamento de fachada e enforcados em praça pública, Ezio parte como fugitivo com sua mãe e irmã para a casa de seu tio, que revela a ele os segredos de seu pai e de sua família, e mostra a grande missão que Ezio tem pela frente e seu futuro como um membro do Credo dos Assassinos. Após um intenso treinamento, Ezio parte em busca de vingança. Sua jornada envolve a busca pelas páginas do Códex dos Assassinos, a luta para impedir que os Templários tomem o poder, a busca por dois objetos poderosos e a vingança contra os assassinos de seu pai e seus irmãos. Ao longo do caminho, ele torna-se amigo de Leonardo Da Vinci, que será seu provedor de armas, e Nicolau Maquiavel. A grande tempestade em que sua vida se tornou faz do adolescente um homem, um perigoso matador: “Vou buscar vingança sobre todos aqueles que traíram minha família. Eu sou Ezio Auditore de Florença. Sou um Assassino.”

O segredo de Chimneys



Autora: Agatha Christie
Data: 1925
Editora: Record
Pgs.: 254
Gênero: ficção policial
Assunto: conspiração governamental

O que acontece quando estamos no lugar certo na hora certa? Anthony Cade estava. Aceitou fazer um favor lucrativo para seu amigo Jimmy McGrath, e partiu da África do Sul em direção a Inglaterra. No meio de sua empreitada, Anthony percebe-se envolvido numa operação para desestruturar o governo da Herzoslovakia, um país na região dos Bálcãs. Anthony conhece Virginia Revel na ocasião de um assassinato. Com ela, parte para a mansão de Chimneys, onde um segundo assassinato ocorre.
Debaixo de uma identidade falsa, Anthony é o principal suspeito da policia. Precisa provar que é inocente e tentar descobrir porque a tarefa dada por Jimmy é tornou-se tão importante. Numa trama rápida, concentrada na maior parte dentro de uma casa, como varias outras histórias de sua autoria, Agatha desenvolve um romance policial com mais ação, mesclando o mistério do assassinato com a teoria conspiratória política e identidades falsas. A história desenvolve-se em uma semana. É rápida de ler e prende o leitor até a ultima página.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Este mundo tenebroso



Autor: Frank Peretti
Data: 1986
Editora: Vida
Pgs.: 418
Gênero: ficção espiritual
Assunto: guerra espiritual

“Não e contra homens de carne e sangue que devemos lutar, mas sim contra os príncipes deste mundo tenebroso...”
Na cidade de Ashton, Hank Busche dirigia com parcimônia a igreja da cidade. Um homem de fé, coragem e bom senso. Na mesma cidade, Marshall Hogan é um cético repórter a serviço do Clarim de Ashton. São dois homens bem diferentes, no entanto confrontados co os mesmos fatos. Sandy, a filha de Marshall, é levada para caminhos tortuosos pelo namorado e por uma professora excêntrica da faculdade. Hank é confrontado por sua comunidade cristã, em virtude de certas decisões tomadas. Quando certas decisões tomadas por nós mexem com pessoas “maiores” do que nós, sabemos que ou haveremos de nos retratar, ou mantemo-nos firmes, e arcamos com as consequencias de nossos atos.
Hank escolheu a segunda alternativa. E sentia a força que pressionava sua cidade. A força política. E espiritual. Marshall, mesmo sendo um homem cético, descrente, percebeu a mesma força atuando sobre sua família, seu trabalho, sua vida.
Este mundo tenebroso não é um livro de fantasia. É um livro de ficção espiritual. É para aqueles que crêem em forças superiores que vigiam nossas vidas, e forças que almejam destruí-las. Mas é também para aquelas pessoas de mente aberta, que aceitam a mensagem de uma literatura espiritual, independente de sua crença. Com passagens marcantes e extremamente “realistas” de anjos e demônios, de possessões e batalhas espirituais, Este mundo tenebroso é uma obra prima de Peretti, um dos maiores autores de ficção espiritual da história. Um livro para nossa alma. Para nos confrontar. Para nos mostrar quem somos, e o que estamos fazendo com nossas vidas.

O Hobbit - por Marvin

297 páginas.
J. R. R. Tolkien
Tradução de Lenita Maria Rímoli Esteves.
3ª edição. São Paulo. Editora WMF Martins Fontes. 2009.

“Numa toca no chão vivia um hobbit”. E, pra quem conhece o estilo de vida desse povo adorável, sabe que não é fácil tirá-lo de dentro de sua toca, muito menos de dentro de suas terras. Mas em uma tarde qualquer, o mago Gandalf e um grupo de anões chegam à toca de Bilbo Bolseiro, o hobbit, e convidam-no para partir com eles numa aventura. Pretendem roubar o tesouro do magnífico dragão Smaug, que vive na Montanha Solitária e assola a cidade dos homens.
Após muita relutância, Bilbo segue com eles e acaba encontrando muita dificuldade no caminho, coisas ruins acontecem. Ele e seu grupo enfrentam lobos, aranhas e orcs. Mas como em toda aventura, também há coisas boas. Bilbo conhece a terra dos elfos, Valfenda, e inicia sua duradoura amizade com os elfos. No decorrer da viagem, Bilbo se torna mais respeitado pelos anões, e aprende a reconhecer seu próprio valor. É durante esta viagem que Bilbo encontra o “Um Anel”, mas nesta época, ninguém imaginava que o destino de toda a Terra Média estava encerrado neste pequeno objeto.
Quando tudo parecia resolvido após a morte de Smaug, o verdadeiro problema começa: Todos se dizem herdeiros do tesouro do dragão. Homens, anões, elfos e orcs lutam pela posse da fortuna de Smaug. A Batalha tem início, e Bilbo descobre que o destino dos povos envolvidos no conflito está em suas mãos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Harry Potter e a câmara secreta

Autora: J. K. Rowling
Data: 1998 (UK)
Editora: Rocco
Pgs.: 287
Gênero: romance fantástico
Assunto: assassino serial

Ler Harry Potter é mergulhar num mundo dos sonhos, onde cada um de nós tem o direito de ser criança mais uma vez, onde a fantasia te prende e te puxa para seu mundo mágico e fantástico. Não importa quantas vezes se leia, Harry Potter é sempre uma emoção, suspense, angustia e revelação. Um livro feito para crianças e que consegue prender pessoas de qualquer idade com uma história não apenas criativa mas bem escrita, é uma obra prima.
Harry teve o ano de 1991 muito diferente de todos os dez anos anteriores de sua vida. Conheceu um mundo novo e encontrou um lar de verdade em Hogwarts. De volta à casa dos tios para as férias de verão, Harry recebe a visita de um elfo domestico, Dobby, que tenta lhe impedir de voltar à escola, afirmando a Harry que alguma coisa terrível acontecerá em Hogwarts em 1992. É claro que Harry não dá ouvidos a Dobby. Preso em casa pelos Dursley, Harry é resgatado por Rony e seus irmãos gêmeos desmiolados mas adoráveis. Dobby tenta mais uma vez impedir o garoto de voltar para a escola, mas Harry consegue chegar a Hogwarts. Logo que o ano letivo inicia, alem de ter de agüentar o seboso professor Gilderoy Lockhart, Harry começa a escutar vozes, que apenas ele ouve. Quando Madame Nora, a gata do zelador Argo Filch, é encontrada petrificada, e a frase “A CÂMARA DOS SEGREDOS FOI ABERTA, INIMIGOS DO HERDEIRO, CUIDADO” encontra-se pichada a sangue na parede, o pânico toma conta da escola, e Harry, que fora encontrado junto à gata petrificada, começa a ser encarado com desconfiança pelos colegas. Depois que toda a escola descobre que Harry é ofidioglota, ou seja, tem o dom de entender a língua das cobras, e alunos começam a serem petrificados também, Harry se torna o principal suspeito dos crimes da câmara secreta.
A maneira com que J.K. Rowling desenvolveu a história, um livro policial perfeito, mesmo sendo uma obra infanto-juvenil, concisa e certeira, onde as peças do quebra cabeça se encaixam em sintonia, fazem de A câmara secreta o melhor dos sete livros da serie de HP.

1001 filmes para ver antes de morrer

Editor geral: Steven Jay Schneider
Data: 2010
Editora: Sextante
Pgs: 960
Gênero: resenha
Assunto: cinema comentado

O que os filmes “Bom dia, Vietnã”, “O Exorcista”, “Duro de Matar”, “A vida de Brian”, “Taxi Driver”, “A queda”, “Onde os fracos não têm vez”, “O senhor dos anéis”, “Guerra nas estrelas”, “Edward mãos de tesoura”, “Batman, o cavaleiro das trevas”, “ET” e “Aliens” têm em comum? As inovações trazidas pelos filmes para o cinema mundial, a genialidade dos enredos, o elenco afinado com o roteiro e o personagem, todas essas são muito mais importantes para fazer um bom filme do que o orçamento. Este livro da editora Sextante traz exemplos de todos os gêneros, orçamentos, países, conseguindo separar dos blockbusters os melhores, os que realmente são mais do que uma misera maquina de fazer dinheiro, e traz filmes desconhecidos do grande publico, que sem propaganda, dinheiro e atores consagrados conseguiram se firmar como obras dignas de reconhecimento. O livro traz filmes antigos, alguns clássicos, outros não, sempre fartamente ilustrado e com informações técnicas dos filmes. Vale a pena não apenas para aficionados em cinema, mas para pessoas como eu, que talvez não tenha chance de ver tantos filmes, mas pode saber um pouco mais sobre as grandes obras. Com textos sucintos contendo não apenas um resumo da história, mas também informações e curiosidades sobre a obra, é um guia inteligente para quem gosta de saber mais sempre.

terça-feira, 5 de julho de 2011

1001 livros para ler antes de morrer

Editor geral: Peter Boxall
Data: 2010
Editora: Sextante
Pgs: 960
Gênero: bibliografia
Assunto: livros selecionados

Todas essas listas de livros, filmes, ou qualquer outra coisa do gênero, sempre foram vistas por mim com bastante reticência. Afinal, é difícil selecionar os melhores livros ou filmes da humanidade, no meio de tantas obras geniais, e de gêneros tão diferentes. Mas encontrei uma que vai ao encontro do que o ser humano precisa. Um “catalogo” de obras não necessariamente “legais”, mas importantes elos entre a história e o ser humano, obras que marcam a história de seu pais de origem, ou um gênero literário, ou uma época. Independente do meu gosto literário, vejo os livros presentes nessa coletânea – e a ausência de livros que me agradam – como ícones de sua época, e da própria história do ser humano. Abstenha-se de seus preconceitos, e independente de suas preferências literárias, encare esses livros como referenciais históricos, mais do que apenas obras de entretenimento. Varias obras importantes, também de referencia cultural e histórica ficaram de fora, naturalmente, mas acredito que esta seleção, feita por mais de 120 profissionais relacionados à literatura e jornalismo, abrangiu com eficiência a história da literatura mundial, com livros dos quatro cantos do mundo, sendo o mais antigo o conhecido “As mil e uma noites”, e o mais recente, “The children’s book”, de A. Byatt. Alem desses, podemos encontrar também, “2001: uma odisséia no espaço”, de Arthur Clarke, “A cabana do pai Tomás”, de Harriet Stowe, “O assassinato de Roger Ackroyd”, de Agatha Christie, “Fundação”, de Isaac Asimov, “O guia do mochileiro das galáxias”, de Douglas Adams, “O Senhor dos anéis”, de J. R. R. Tolkien, “Os miseráveis”, de V. Hugo, “Laranja mecânica”, de A. Burgess, “Fogo morto”, de Jose Lins do Rego, “Guerra e paz”, de L. Tolstoi, “Contato”, de Carl Sagan, entre muitos.

1984

Autor: George Orwell
Data: 1949
Editora: Companhia das letras
Pgs: 362
Gênero: ficção distópica
Assunto: ditadura e lavagem cerebral

Imagine-se vivendo em um mundo onde “Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força.” Esse é o lema do Socing, ou Ingsoc, o Partido que comanda a Oceania. Nessa distopia de Eric Arthur Blair, verdadeiro nome de George Orwell, o mundo do ano de 1984 é tripolarizado. De um lado, a Eurásia, liderada pela União Soviética, de outro a Lestásia, pela China, e a Oceania, encabeçada por EUA e Ilhas Britânicas. É nessa ultima que vive nosso camarada Winston Smith, numa terra de repressão absoluta. No mundo do Partido, não se pode cantar, não se pode amar, não se pode ter alegria ou prazer, ou momentos de raiva. Não pode existir vaidade, nem nada que caracterize liberdade ou individualidade. Tudo é pelo e para o Partido. O Partido é formado pelo Partido interno – os donos do poder – e pelo Partido externo – a massa de manobra. Fora do Partido, está a prole, ou os proletas, o lixo humano, a mão de obra escrava. Nesse mundo maravilhoso, onde o maior crime é a liberdade de pensamento, Winston decide ferir o Sistema, e começa a escrever seu diário. A partir daí, Winston sabe que está condenado. Pode ser amanhã ou daqui a dez anos, mas ele sabe que será morto, pois cometeu o pior dos erros, a Crimideia, ou nas versões mais novas, crimepensamento. Winston conhece Julia, os dois se apaixonam, e sabem que amar é apenas mais uma faceta da crimideia, mais uma forma de ir contra o Sistema, e sabem que serem pegos é uma questão de tempo.
A distopia de Orwell, lançada um ano antes da sua prematura morte, em 1950, é o romance mais importante do século XX e um dos mais importantes da história da humanidade. Criado no âmago da Guerra Fria, 1984 traz a caracterização do nazismo, do fascismo e da própria ditadura soviética. Orwell, que se declarava socialista, via na sociedade de Stalin a destruição de todo e qualquer ideal comunista. E tudo isso é visto no livro, onde tudo que o Partido faz é criar a ilusão de que nunca se viveu tão bem, quando a verdade é que tudo o que o Partido quer é o Poder, e mais Poder. Orwell acertou em cheio varias “previsões”, como o mundo dividido em pólos, e a presença maciça da teletela, traduzida hoje pela internet, local onde você despeja tudo que gosta, pensa, todos os seus medos, alegrias, enfim, a teletela do século XXI, assim como a do livro, ou até mais eficientemente, agarra-se ao ser humano, deixando-o, ao contrario do que se pensa, preso. É um romance fácil de se ler, com uma linguagem ágil, e cheio de reviravoltas, que às vezes podem entristecer o leitor, mas necessárias, afinal o verdadeiro romance social não é aquele do final feliz, mas é aquele que mostra a realidade. E a realidade não é feliz, porque a vida não é justa. É um livro para ser lido na escola, pois traz a tona a faceta mais podre do século XX, descrita com detalhes assustadores e fascinantes.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O natal de Poirot

Autora: Agatha Christie
Data: 1939
Editora: Nova Fronteira
Pgs.: 223
Gênero: policial
Assunto: assassinato em família

Todas as edições de “O natal de Poirot” trazem o seguinte trecho de MacBeth no prólogo: “Quem jamais poderia imaginar que aquele velho guardasse tanto sangue dentro de si?”. Isso porque Agatha Mary Clarissa Muller dedicou este livro a seu cunhado, James, que queria ver um romance cheio de sangue, e com uma morte bastante violenta, já que Agatha normalmente matava seus personagens com veneno, uma bala certeira ou algo bem civilizado, como boa inglesa. Enfim, seu cunhado queria um romance que não fosse “anêmico”.
A jovem Pilar aparece no trem rumo à Inglaterra, enquanto a família Lee confabula da casa do velho patriarca, Simeon. Na véspera de natal, com toda a família reunida na casa, Simeon é degolado em seu próprio quarto, encontrado revirado, bagunçado e com sangue para cada canto que se olhasse. O superintendente Sugden conta com a ajuda do coronel Johnson e de Hercule Poirot para resolver o crime. Mais uma vez, num caso onde os suspeitos pareciam não ter motivo nenhum para assassinar o velho, Poirot usa a analise psicológica e todas as informações que pode retirar da família, e encontra o assassino onde menos se imaginaria.